Avaliação da aprendizagem

Avaliação da Aprendizagem por Luckesi

Avaliação da Aprendizagem

 

Avaliação da Aprendizagem é um dos assuntos que Cipriano Luckesi comenta como referência em avaliação da aprendizagem escolar, assunto no qual se especializou ao longo de quatro décadas. Nessa trajetória, que começou pelo conhecimento técnico dos instrumentos de medição de aproveitamento, o educador avançou para o aprofundamento das questões teóricas, chegando à seguinte definição de avaliação escolar: “Um juízo de qualidade sobre dados relevantes para uma tomada de decisão”.

Portanto, segundo essa concepção, não há avaliação se ela não trouxer um diagnóstico que contribua para melhorar a aprendizagem. Atingido esse ponto, Luckesi passou a estudar as implicações políticas da avaliação, suas relações com o planejamento e a prática de ensino e, finalmente, seus aspectos psicológicos.

As conclusões do professor paulista, que vive desde 1970 em Salvador, apontam para a superação de toda uma cultura escolar que ainda relaciona avaliação com exames e reprovação. “Estamos trilhando um novo caminho, que precisa de tempo para ser sedimentado”, diz. Luckesi, que é professor aposentado, orientador de pós-graduandos e integrante do Grupo de Pesquisa em Educação e Ludicidade da Universidade Federal da Bahia.

A 1ª edição deste livro é de 2003 e, agora, encontra-se na 2ª, com uma revisão e um aprofundamento conceitual. É o último escrito do autor sobre o tema e contém o seu mais recente entendimento a respeito da avaliação da aprendizagem. São quatro capítulos que tratam do que é a avaliação da aprendizagem, seus comprometimentos sociológicos, históricos, políticos, psicológicos e pedagógicos, assim como estudos sobre articulação entre avaliação e projeto político-pedagógico da escola e, por último, recursos técnicos para a prática da avaliação da aprendizagem.

O livro nos diz que hoje há uma fantasia de que, quando se fala de uma avaliação eficiente, estamos nos referindo ao atendimento de três ou quatro estudantes por vez. Mas os instrumentos de coleta de dados ampliam a capacidade de observar do professor. Se eu aplico uma avaliação para 40 alunos, não há mudança do ponto de vista da qualidade. Cada um vai manifestar sua aprendizagem por meio do instrumento escolhido. Avaliação não precisa ser por observação direta, mas por instrumentos como teste, questionário, redação, monografia, participação em uma tarefa, diálogo. Em uma classe numerosa, não posso usar entrevistas de meia hora para cada aluno. Vou produzir questionários de perguntas fechadas e trabalhar mais de perto com quem não tiver um desempenho satisfatório.

Website do autorwww.luckesi.com.br/

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